domingo, 13 de janeiro de 2013

2013 COM AMOR

 Todos nós desejamos ser amados.
sabemos que o amor é reciproco. Eu amo e sou amado.
Mas ai euu pergunto: será que realmente existe a disposição para amar ou existe simplismente o desejo de ser mamado/a?
Mas quem disse que amar é facil? Para um verdadeiro amor é preciso um verdadeiro sacrificio. Quando nossos sofrimentos são causados por atos verdadeiros de amor, eles nos trazem dor, mas também um sentimento de felicidade inagualavel.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Semana vocacional -A alegria de servir o Reino!







Sinto uma grande alegria pelas diferentes experiências de vida e de fé realizadas durante a semana vocacional que aconteceu em Guaraniaçu nos dias 25 ao 31 de julho em preparação da Ordenação Diaconal do seminarista Eder Aparecido de Souza. Sentimento este que brota de um agradecimento sincero e humilde, ao Senhor da messe que nada deixa faltar àqueles que Nele confiam!
Posso partilhar afirmando que Deus se fez presente de mil maneiras: na generosa acolhida e apoio dos freis, dos agentes de pastorais e movimentos; no carinho das famílias que não mediram esforços para nos acompanhar em todos os momentos da caminhada; na beleza da partilha; no diálogo aberto e na comunhão fraterna com o irmão que a cada dia se tornava companheiro na missão; na providência divina que lado a lado nos guiava pela mão... Mas, sobretudo rever esse mesmo Deus nos mais diferentes volto sofridos e nas mais variadas situações de dificuldade: no idoso que vive o drama da solidão e da enfermidade, o qual viu nos missionários a oportunidade de ser ouvido e amado, mesmo que por pouco tempo; na vida familiar flagelada inúmeras vezes pela dor da separação, do divórcio, do abandono, da morte, das drogas, das bebidas alcoólicas, pela falta de emprego e de justiça social; no rosto dos tantos jovens, bombardeados por um mundo que oferece muitas coisas, mas que no fundo os deixa sozinhos diante dessa vida que ainda deve se realizar, que no diálogo aberto colocavam que são sedentos de felicidade; no sorriso e na simplicidade das crianças que, mesmo diante dos grandes problemas como a pobreza, sabiam abrir os braços e estender a mão para nos acolher e também nos acompanhar...
Servir a Deus é viver nessa dinâmica do hoje, pois como bem vimos, essas experiências só marcam porque buscamos viver com intensidade, como bem fala o grande Santo Agostinho; “temo o Senhor que passa”.
Ter feito essa experiência de peregrino que de casa em casa batia a mão, pedia posso, confiando na providência, faz pensar e com liberdade afirmar: este mundo é pequeno demais para nele nos apegarmos diante do eterno e infinito que habita dentro de nós. Deus nos precedia sempre nos diferentes caminhos nos quais deveríamos passar, certeza essa que se fez verdade.
Dentro desse contexto, nos fica o convite de repensarmos a nossa dimensão missionária que recebemos no nosso batismo, pois ser cristão é viver como peregrino nesta terra, com os olhos e o coração fixos na terra prometida.
Que o Senhor ilumine nossos passos e nos mostre que a estrada da missão começa aqui do nosso lado: no sorriso doado, na mão estendida, no coração aberto, nos pés que vão ao encontro e nos olhos que trazem esperança...
Certa que a vida é uma escola, agradeço ao Bom Deus por mais essa oportunidade de viver e experimentar a sua Divina Providencia e Bondade Infinita.

Ir Rita Schinaider OJM

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A serviço das vocações!












O Serviço de Animação Vocacional da Congregação estando engajado no mesmo trabalho a nível diocesano, está realizando pequenos passos, mas significativos.
O contato com o mundo juvenil é sempre um desafio, mas ao mesmo tempo é encantador por seu jeito expansivo e provocativo. Pois os jovens de hoje querem ver em nos consagrados um testemunho valido e transparente da beleza do ser discípulo missionário de Cristo, e ainda, quando os mesmos mostram interesse por essa opção de vida vocacional (vida religiosa), são muito críticos: querem uma proposta clara e segura. Sendo que eles já vivem numa “sociedade liquida”, onde tudo é fragmentado e não duradouro.
Dois momentos interessantes foram vivenciados, um o encontro com os jovens de Ibema no dia 20 de junho e o outro em Três Barras do Paraná com os grupos de crismandos.
Tendo objetivos diversificados, mas também em comum, o primeiro momento visava o jovem ter uma própria identidade e autonomia diante dos grandes desafios da sociedade atual que, sempre mais influencia nossa juventude tornando-a cada vez mais prisioneira.
Também foi colocado, a importância dos valores: o encontro com Jesus e das relações maduras, ou seja, saber viver e construir uma comunidade empenhada nesse processo de transformação da nova humanidade, tendo como ponto de partida o vida em Cristo.
Foi interessante notar o quanto o jovem se deixa trabalhar, ajudar quando temos objetivos claros e propostas de vida; o jovem de hoje é fortemente sedento de Deus. Precisamos nos colocar ao seu lado como pessoas humanas, redimida pela graça, capazes de estender a mão e abrir o coração para que essas novas gerações encontrem a beleza da vida, realizando uma experiência vital com o próprio Autor de toda existência.
No segundo momento, o encontro com os crismandos de Três Barras, foi focalizado o significado profundo do sacramento da crisma, acompanhado da pergunta: o que é ser crismado? Notamos grande interesse dos mesmos, principalmente quando foi abordado que somos templos do Espírito Santo, aonde foi colocado os valores do respeito pela vida, pelo próprio corpo, do amor pelo próximo e da sua aceitação... Na conclusão dessa parte formativa lançou-se a provocação e, o convite, de que somos chamados, após a livre confirmação da fé, a sermos missionários, a termos uma proposta de vida, um ideal, uma meta a seguir.
Podemos dizer que foi uma jornada vocacional, pois a vocação brota do tomar sempre mais conhecimento da própria identidade como pessoa, como cidadão, como cristãos membros vivos da Igreja.
Esses são momentos que proporcionam seja o crescimento pessoal que comunitário e ao mesmo tempo eclesial. Pois como pessoas chamadas pelo Mestre, temos como tarefa prioritária fazer com que as novas gerações conheçam e vivam essa vida em Cristo, como bem afirma o Doc. de Aparecida: “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoas pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que acorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é a nossa alegria” (nº 29).

Postulantes: Márcia, Jussane, Elenice e Irmã Rita

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Eucaristia é foi minha cura. Corpus Christi


Eis um testemunho que mostra como Jesus continua curando os seus basta, pedir e confiar. Pois ele mesmo disse que a fé move montanhas.
Tenho a graça de testemunhar que o poder de Deus transforma mesmo aquilo que dissemos ser hereditário. Na minha família do lado paterno temos um problema de circulação que atinge boa parte das pessoas, com varizes e com problema sério de coração. Eu não fiquei fora dessa lista, com 28 anos de idade já precisei passar pela cirurgia de varizes retirando a safena da perna esquerda e partes da perna direita. Devido às complicações que não me deixavam andar direito. Passei alguns anos bem e depois começou tudo outra vez, porém com mais intensidade. Aos 39 anos estava com dores intensas que me prejudicavam e dificultavam as minhas atividades, pois tinha dias em que andar era difícil. Voltei ao médico e ao fazer um exame ele me disse: “você tem 39 anos”, mas suas veias são de uma pessoa de 60 anos. Terá que se cuidar muito e usar meias de compressão vascular direto, caso contrário em quatro anos estará impossibilitada de andar, pois suas veias estão muito fracas. Se não cuidar andará de cadeiras de rodas.”
Confesso que fiquei triste, mas depois comecei a pensar: se tenho só quatro anos para andar direito e trabalhar para o Reino de Deus vou doar-me de um tudo. Assim quando chegar a hora de parar Deus me dará a coragem de continuar firme na fé sem desanimar com a dor e a impossibilidade de andar. E foi o que fiz, procurar doar-me ao máximo, mesmo que muitas vezes fui acusada de ser ativista, mas eu tenho um compromisso com Deus.
Em 2009, no dia 31 de maio, a equipe da Pastoral Vocacional Arquidiocesana e o Seminário Menor de Aracaju, organizaram uma caminhada penitencial de Riachuelo até Divina Pastora. Estava certo para participar, mas naquela semana as minhas pernas tiveram uma crise terrível, passei com remédios a semana toda. Tanto que Ir. Iracema que esta na comunidade comigo, não queria que eu fosse para a caminhada, para evitar mais problemas, porém eu não quis ficar e então me propuseram ir no carro de apoio, mas eu pedi para caminhar até que suportasse depois eu iria no carro de apoio, mas com a graça de Deus eu cheguei até a Igreja andando e não senti dor alguma. Quando cheguei lá a alegria era tanta que eu estava transbordando.
Na hora da comunhão, eu disse a Jesus: se quer me dar a graça dessa cura eu aceito”. Depois o dia passou normal sem dores. Ainda na segunda feira calcei as meias por costume. Mas sentia não precisar mais delas e a tarde tirei e não mais as coloquei. Porém ao levantar ainda sentia que meus pés estavam inchados como se tivessem uma camada de algodão embaixo dos pés, mas não sentia dor.
E aqui eu posso dizer que Jesus fez comigo como fez com aquele cego do evangelho, que ele passou a lama nos olhos e ele via os homens como arvores e depois Jesus o tocou de novo e ele via perfeitamente.
Nesta mesma semana na quinta feira era dia de Corpus Christi, neste dia Jesus me toucou novamente. Quando levantei que coloquei os pés no chão eu senti tão livre e leve como se tivesse 12 anos de idade. Senti uma emoção tão grande que tinha vontade de gritar para o mundo todo saber que eu estava curada. Mas me contive falei para Ir. Iracema: hoje minha caminhada de Corpus Christi vai ser uma benção ela me olhou e disse mas, sem meias? Respondi: não vou mais precisar delas.
A tarde começamos nossa caminhada do Albano Franco para Marcos Freire I, na matriz, lá nos juntamos ao outros e fomos para João Alves, passei a missa toda em pé e voltamos andando. Não senti nada de dor e até hoje nunca mais usei as meias. Hoje é um ano que Deus me presenteou com essa graça.
Jesus na Eucaristia tem grande poder. Não deixam de ir a missa, de visitar a capela do Santíssimo e participar dos momento de adoração. Pois ele é a nossa força e a nossa cura. Obrigado Jesus.
Ir. Cleonice da Silva
Consagrada na Congregação das Irmãs Oblatas de Jesus e Maria.
N. Sra Socorro, 03 de junho de 2010.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Celebração dos 25 Anos no Brasil


Celebração de Jubileu de Prata das
Irmãs Oblatas de Jesus e Maria
25 anos de presença no Brasil

“Aquele que iniciou em
vocês esta obra boa,
a levará ao cumprimento
até o dia de
Jesus Cristo”. (Fl 1, 16)

A Congregação das Irmãs Oblatas de Jesus e Maria nasceu na Itália na 1745, e desenvolveu seu Carisma em algumas cidades deste território e somente em 1985 abriu seus horizontes para a Missão no território brasileiro. Depois de um longo período de preparação, através da superiora geral Irmã Maria Clara Toscano, três irmãs: Ir. Consolata, Ir. Imaculata e Ir. Grazia se colocaram a disposição para trazer o Carisma da Oblatividade entre nós.
Em Saudade do Iguaçu as Irmãs começaram a vida de missionárias vivendo a espiritualidade Cristocentrico-Mariana no aspecto oblativo entre as pessoas mais necessitadas daquela pequena cidade, buscando encarnar o evangelho, procurando fazer a vontade de Deus: “Meu alimento e fazer a vontade do Pai” (Jo 4, 34)
A nossa Missão é sermos continuadoras da obra de Redenção de Cristo no meio da Humanidade, sendo um dom para o mundo! As primeiras Irmãs transmitiram as jovens que iniciaram o caminho de consagração, o ardor por essa missão.
Com muita alegria de estar inserida nessa terra de missão as primeiras Oblatas doaram parte da sua vida, sustentadas pela oração e oferta de todas as Irmãs da Congregação, através do Apostolado específico que é a formação integral das crianças e da juventude através da escola, catequese e demais pastorais da Igreja que envolvem essa faixa etária. Essa paixão foi acolhida por nós Irmãs brasileiras para unir-se a mesma identidade e levar adiante entre o nosso povo o Carisma, Espiritualidade e Missão.
Atingimos a força vital para a missão da Eucaristia contemplada e celebrada, para sermos como Jesus alimento para os nossos irmãos. A centralidade da nossa ação parte da contemplação cotidiana da Eucaristia e da Palavra meditada. Procuramos como nossa Fundadora Madre Maria Anna Tereza Maggiori ser uma resposta aos sinais do tempo presente às necessidades das crianças e dos jovens, os quais estamos em contatos com ações simples para que cresçam de forma integral.
Como os discípulos de Jesus somos chamadas a viver em comunidade a qual tem por fundamento e por seu natural alimento o amor “A plenitude da lei” (Rm 13, 10), e vínculo de perfeição (Cl 3, 13-14). Na comunidade partilhamos a Vida, a Oração e o trabalho expressão visível da comunhão e de um apostolado eficaz.
Buscamos a santidade através dos Conselhos Evangélicos da Castidade, Pobreza e a Obediência. Na Castidade oferecemos a Deus todo nosso ser e nos torna sinal da união de Cristo com a Igreja. Na Pobreza Evangélica queremos participar mais perfeitamente ao despojamento de Cristo, pondo nossa segurança em Deus, libertando-nos do individualismo manifestamos a nossa pobreza com forte sentido de pertença à comunidade e ao território local. A Obediência é o ápice da doação Oblativa, pois se funda no mistério da Obediência de Cristo onde escolhemos a vontade de Deus como guia da nossa vida, através das mediações.
Com grande alegria que nós irmãs da Comunidade de Francisco Beltrão, Celebremos os 25 anos com toda comunidade Paroquial. Agradecemos a todos que juntamente com nós partilharam dessa alegria. Que Deus recompense a todos .

Irmã Janete

domingo, 2 de maio de 2010

O testemunho suscita vocações




Essa é o tema que o Papa Bento XVI propôs para a 47ª Jornada mundial de oração pelas vocações realizada no dia 25 de abril. De fato, diz o papa, “a fecundidade da proposta vocacional depende da ação gratuita de Deus, mas é favorecida também pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos aqueles que já responderam ao chamamento do Senhor”.
Ao mesmo tempo em que essa quis ser uma reflexão é, para mim que sou religiosa, uma ocasião para pensar: como estou vivendo e testemunhando a beleza de ser alguém amada, escolhida e consagrada a Deus pela causa do seu Reino?
No mundo que vivemos, aonde é grande a concorrência, aonde são tantas a propostas, as atrativas feitas para atrair principalmente os jovens e adolescentes, um testemunho fiel, coerente, generoso e humano tornar-se instrumento precioso nas mãos de Deus para que o seu convite chegue ao coração daqueles que Ele mesmo escolheu para trabalhar na sua messe.
O Papa no decorrer da sua mensagem destaca três aspectos que são essências, diz ele, para que o testemunho seja eficaz:
• A amizade com Cristo: uma vida de oração que leve a realizar uma experiência profunda e intima com Deus;
• O dom total de si mesmo a Deus: uma doação que se faz concreta no dar-se fielmente e continuamente aos irmãos, fazendo-se companheiros de viagem;
• Viver a comunhão, pois é da mesma que seremos (religiosos/as) reconhecidos como seus discípulos.
Um testemunho que ao mesmo tempo é desafiador é desafiante, pois como vimos só podemos anunciar se antes temos vivido aquilo que agora estamos anunciando.
“O homem contemporâneo escuta mais atenciosamente os testemunhos do que os mestres, e se escuta os mestres é porque são testemunhas”- dizia o Papa Paulo VI na sua Exortação Apostólica, Evangelização no mundo contemporâneo, no n. 41.
Realmente numa sociedade aonde as palavras não deixam de ecoar, o testemunho silencioso, profundo e simples, alegre e coerente faz com que a vida encontre o seu pleno sentido na beleza de viver profundamente o mistério de um Amor que da sempre o escolheu para si e, que é vivido, sobretudo nas pequenas coisas ordinárias.
Que a graça de Deus faça de nós consagrados servos fiéis, amantes do Reino, sedentos da Verdade, corajosos testemunhas que gritam com a vida, que vale apena acreditar no chamado e deixar tudo para seguir os passos do grande Testemunha do Pai: Jesus Cristo.




Ir. Rita Schinaider ojm