segunda-feira, 22 de março de 2010

Encontro Vocacional do mês de Março 2010









“ CONHECENDO MARIA”
No segundo encontro vocacional dia 07-03-2010,com as vocacionada deste ano, refletimos com o Tema: Conhecendo Maria . Ir.Iracema, após a oração convidou as vocacionada presentes que fossem até o quadro e continuasse a escrever o que significa Maria na sua vida. Maria para mim é nossa e mãe de Jesus, amiga, intercessora, nossa guia, modelo...etc. Através desta reflexão, podemos dizer que amamos a querida Mãe de Deus e que estamos na escola de Maria. Para entender a nossa reflexão sobre a Mãe de Deus vamos buscar na teologia o seu significado. Mas o que é teologia. Podemos dizer que é a ciência que se propõe estudar Deus e tudo o que a ele se refere. Deus fez o homem à sua imagem e semelhança e,capaz de refletir sobre o seu divino Criador. Por isso colocou no seu coração um desejo insaciável de buscá-lo, como fonte da verdade e da felicidade. Apesar de ser capaz de encontrar Deus, não é possível ao ser humano-somente com suas capacidades naturais, entender e acolher todas as verdades em relação a Deus. Por isso, como o Pai de amor e misericórdia, Ele veio ao encontro de sua criatura para revelar-se a ela.
Para poder entender a Revelação, o magistério da Igreja na pessoa do Papa, e dos Bispos em comunhão com ele, refletiram sobre os questionamentos que lhe foram colocados nasceu os dogmas , componentes fundamentais e irrenunciáveis da fé católica.A palavra dogma ,vem do grego e significa decisão, decreto. Os dogmas são definidos mediante uma declaração explicita e solene de um Concílio ou do Santo Padre o Papa. São dogmas, por exemplo, a existência de Deus, a Santíssima Trindade, a Ressurreição de Cristo a inefabilidade papal, a presença de Cristo na Eucaristia.
Existem dogmas de Nossa Senhora. Sim Maria tem um lugar de destaque no conjunto da fé cristã, por isso o Magistério ocupou- se muitas vezes com sua pessoa e sua missão.Em algumas destas oportunidades, foram proclamados dogmas sobre Nossa Senhora. São quatro os dogmas marianos: sua Maternidade Divina, sua Perpétua Virgindade, sua Imaculada Conceição e sua Assunção ao céu em corpo e alma. Para cada um dos dogma serão dedicados dois temas. O primeiro, abordará o conteúdo propriamente dito; o segundo, ressaltará um aspecto desse conteúdo aplicado a vida do cristão. O primeiro estará sob a divisa ‘conhecer MARIA’;o segundo porque nos empenhamos não em conhecer e amar Nossa Senhora, mas também em imitá-la em suas virtudes.



Durante este ano os encontros serão todos sobre Maria. As vocacionada quero desejar um bom caminho vocacional e que Maria ajude cada uma a descobrir sua vocação.
Ir. Iracema Gabiati

sexta-feira, 19 de março de 2010

46 Anos de Oblação...

Quando a Ti me consagrei,
Minha vida e meu ser,
Senti transformar meu viver.
Dia a dia a caminhar,
E os meus passos Te entregar:
Meu ideal é Você!

Madre Maggiori me fez sentir
Que ser Oblata é viver
Todo dia um novo Sim.
Tua cruz me faz lembrar,
Que o amor é Doar!

É tão bom viver essa Vocação,
Como Maria viver a Oblação.
E deixar-me guiar por Você.

Em todos posso Te encontrar,
Na Eucaristia Tu vens me falar,
Que o meu olhar busque Você!

É o Teu amor que me faz assim,
Igual Maria Maggiori
Viver um Eterno Sim.
Oh Jesus vem comigo andar
Tua sou, para Amar!
(Jussane)

Parabéns Ir. Consolata pelo teu testemunho fiel nestes 46 anos de oblata de Jesus e Maria, que Deus continue fazendo de tua vida um raio de sua luz divina para iluminar a humanidade.






quinta-feira, 11 de março de 2010

A Dor de um Consagrado







A dor que transpassa alma e o coração, a dor de ter sentimentos de falimento, de derrota de incapacidade, quando se percebe que parte de dentro de si mesmo essa incapacidade de amar, de criar laços eternos em Cristo, de profunda e livre amizade; dor que se faz presente na incompreensão, na falta de escuta, de atenção; uma dor de ter se encontrado com um coração de pedra, ao invés de um coração humano.
Uma dor que se manifesta nas lágrimas, na vivencia da solidão; que impede o sair de si mesmo, nascendo o acomodamento, a falta de força para arriscar, para acreditar que tudo é possível.
A dor imensa em ver que muitos deixam tudo. Deixam sonhos, seus desejos mais nobres por não ter tido a coragem suficiente para acreditar nesse amor, em si; por não ter tido a valentia e a força de restar mesmo estando sozinhos diante de barreiras, que mesmo imensas, podiam ser escaladas.
A dor da indiferença que faz dos corações consagrados frio, não humano diante de tantas lágrimas, dor da violência, da injustiça, que corroem a vida dos homens.
A dor da falta de coerência, de um testemunho vivo, de falta de esperança, de profecia que deveriam ver o sinal visível de que ser consagrado é ser outro Cristo aqui na terra.
A dor de ver tantos que buscam, que sonham, que desejam ardentemente e que dizem: “eu quero ir para frente” ser todos mortos, acabados em nome da “vontade”, assim dita de Deus, mas que no fundo é a falta de abertura para novas gerações que com seu jeito diferente colocam em crise os sistemas, as tradições, a vida dos consagrados .
Essa dor é imensa, é forte, pois se essa realidade continuar muitos sairão frustrados, desiludidos e perdidos porque não terão ninguém que acredite neles, nos seus ideais.
Essa é a minha dor, o meu pecado, o meu arrependimento, e o desejo profundo de buscar em Deus essa vida nova; a deixa que o Espírito rompa meus esquemas e me de coragem de não somente sentir a dor dessa vida consagrada, mas de com a vida levar a esperança e o amor. Amém.

artigo de um consagrado